Observando este blog alguém poderia perguntar, "porque tanta atenção à Síria?"

Simples:
- é o maior ataque físico contra a cristandade nos últimos tempos (incluindo o Iraque);
- é o maior risco de eclosão de uma nova guerra mundial (e de fato, com o planejado ataque dos EUA contra Síria, impedido pela Russia, os EUA mudaram de planos e agora desestabilizam diretamente a Ucrania, quintal da Rússia);
- é um dos últimos países que resistem contra uma nova ordem mundial sem Deus (http://nonpossumus-vcr.blogspot.com.br/2014/01/comentario-eleison-numero-cccxxxix-339.html );
- é notavelmente um dos pontos (junto agora com Ucrânia e Gaza) de maiores pecados contra o Oitavo Mandamento, por parte da maioria da mídia (pecado grave que coloca em risco a salvação de muitos jornalistas).
Nota - os textos em itálico acima foram incluídos em 15/8/14.


segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Síria: o testemunho de um cristão refugiado



(…) Samir é um sírio "ortodoxo" e com grande dignidade começa a contar uma história que como de costume não é equivalente ao que é narrada pela televisão. "Qamishli foi chamada a pequena Paris e se convivia bem com os muçulmanos. Mas depois vieram os salafistas, dos quais não gostam nem mesmo os próprios muçulmanos e começaram os confrontos. Não sabemos por que existe esta guerra e neste momento há muçulmanos que colidem com outros muçulmanos e nós cristãos nos encontramos no meio. Os rebeldes não são sírios. Eles vêm de fora, do Paquistão, do Qatar, Tunísia, Líbia, Arábia Saudita. Assim como armas e dinheiro de fora, do Qatar e Arábia Saudita, os amigos do Ocidente... por que? " A pergunta de Samir me chama em causa e eu tento deixar claro a Samir que com este Ocidente não tenho nada a ver, como tantos outros, mas não há necessidade de explicar isso... já entendeu! "Muitos cristãos fugiram por medo, muitos foram mortos. Alepo foi destruída e tambem nossas aldeias do Norte foram destruídas...Ghassanie, Yakobia, Knaeeya foram bombardeadas pela Turquia." E começa a imitar o estouro das bombas: "boomm boomm boomm Boomm..." Não é possível eu continuar a ouvir a Samir que, com lágrimas nos olhos, me diz essas coisas porque o pensamento retorna naqueles belos dias passados com os frades e as comunidades cristãs daquelas aldeias... não posso acreditar, não quero acreditar que... por um momento eu acho que talvez esteja certo Sloghin, neto de Samir quando me diz que “God did not bless us”, "Deus não nos abençoou". Mas é apenas um momento de confusão que passa, quando todos juntos, os refugiados começam a cantar o Pai Nosso em aramaico, a língua materna deles, a língua de Jesus. (…)




http://federiciblog.altervista.org/2012/11/30/rassegna-stampa-del-30-11-2012/

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